sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fruto da própria ignorância.


Ele separa um fato, extrai um versículo, cria um pensamento e inventa seu próprio convento, conveniente a ele e aos seus seguidores que a cada semana a cada domingo, a cada festa, a cada celebração, constroem a doutrina da adoração, mas a verdade enrustida por trás dessa máscara de compromisso e devoção, se nota o princípio da sanguessuga e suas filhas, as princesas dá e dá, jovens senhoritas mesquinhas consumidoras de shopping centers.

Ele trabalha seu séquito com maestria política, desenvoltura militar, psicologia falida a auto-destrutiva, adora exigir subserviência ao seu séquito por estar convicto de ser um ser especial envolto numa aura de grandeza espiritual, onde suas palavras são poder, prognósticos e profecias infalíveis, destroem familias inteiras por essas não estarem debaixo de seu autoritarismo, sim, é idôneo à arbitrariedade, e insinua poder por falta de autoridade.

Seus seguidores o servem por cortesia, a fim de proveito próprio se encaram num jogo de encenação dignas de hollywood, dizimam esperando o dobro ou um carro novo, esquecem que pagam alugueis e prestações bem fixas de seu tão estimado monte de latas amassável como toda sua frágil e incongruente teologia, ignora a elite abastada que tem por religião o ateísmo, quando fundamentam o teísmo como fonte de lucro, impensantes, semelhantes ao seu próprio deus projetado por sua mente capitalista, se tornam inimigos da cruz de Cristo, o deus deles é o próprio ventre, transformam a pedra em pão, pulam do pináculo do templo" revelando" serem a última bolacha do pacote, seres incongruentes, à vocês a minha pena e a de Deus, a minha escreve...


( João Neto )

Desvantagem


Antes de mim,

eu passar a ser,

me antecedia suspensa,

invade o parto,

um quarto de hora de dor,

dá crise a casa,

casa dor à causa de:

desvantagem,

lá estava,

lá ficava,

nada dava,

passei a intuí-la,

passo esse em desvantagem,

pois me punha muito aquém,

do que é avante,

da vantagem,

lá estava,

lá ficava,

suspensa,

hoje intuida,

suspendo-a.

( João Neto )