terça-feira, 28 de dezembro de 2010

pense nisso!


Numa religião revelada, o silêncio com Deus tem valor intrínsico e, assim, uma finalidade própria, simplesmente porquê Deus é Deus.

Deixar de reconhecer o valor de apenas estar com Deus na condição de amado, sem fazer nada, é um golpe à essência do cristianismo.

Por Edward Schillebeeckx.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Brennang manning


Em algum lugar de “A confiança cega”:

Agora que estamos no limiar do terceiro milênio depois de Jesus, podemos olhar para trás e enxergar os horrores da história cristã, sem duvidar por um instante sequer: se os cristãos tivessem colocado a bondade à frente da devoção á boa ordem, da teologia correta e de nossas próprias justificativas—se tivéssemos andados nas pegadas humildes do samaritano herege que estava disposto a lavar a ferida dos outros, em vez de seguir os passos autocêntricos do sacerdote e as pegadas maculadas do levita—o mundo em que vivemos seria bem diferente.

Por Thomas Cahill

De volta ao mundo


Ao amputar meu obscurantismo religioso-teatro -sentimental ( absolutos abstratos), deparei-me com outro mundo ( o de sempre ), aquele que neguei por indução e opção, embora moderno e convidativo, ainda frio e tenso e muito intenso.

É como se tivesse viajado, e ao voltar encontrasse tudo diferente, como se tivesse ido à lua ou a Marte, convivido com seres extra terrestres, acostumado com seu jeito de falar de se vestir, com sua cultura extravagante, sua pele azul seu sangue verde, enfim uma comunidade de marcianos, e lá estava eu.

De volta a esse meu mundo logo percebi que todos parecem comigo, são imperfeitos, e não se preocupam com isso, vivem sem a certeza vazia e oca que tenta extorquir Deus via méritos, chamada pelos marcianos de santidade, aquele ar petulante de supremacia e superioridade arrogante enraizada na sua maneira míope de discernir a realidade.

As pessoas nesse mundo de carne e osso são sombrias não nego, mas essas sombras não são mascaradas com fantasias religiosas que quase sempre são chamadas espirituosas. Não culpo os homenzinhos azuis nem suas naves iluminadas com luz de néon, embora suas contradições já se encarreguem disso, eles também são vítimas, acéfalos, mas vítimas.

Infelizmente muito tarde me vi nu, cego, faminto, preso às minhas construções carcerárias e sem fundo ou densidade, pobre de mim, idiota ao ponto de acreditar que em um único ser ( o papa evangélico travestido de pastor ) fosse contida toda a condução e feita a ligação entre o céu e a terra, por um simples efeito ou defeito de mágicas verborrágicas sabiamente construídas com a mais suja das intenções e perolada com a voz santa de sua decência incontestável.

É claro e ainda bem, como disse Lincoln, ninguém pode enganar tanta gente o tempo todo.

Meu mundo é esse aqui, onde o vinho tem álcool e um sabor delicioso, onde provo de tudo, sem regras, apenas com meu próprio julgamento de uma liberdade divina, meu mundo dos pobres de coração que tem sede de justiça, fome de ver essa fome acabar, sonho com esse meu mundo melhor, sem capitalismo, sem egoísmo, sem a busca desenfreada por dinheiro e poder, dinheiro e fama, essa lama que a todos afunda, coloca uns contra os outros e destrói o que realmente é saudável. Os marcianos sucumbirão ante o seu próprio desejo e ganância, não enxergam que uma só vida vale mais e muito mais que igrejas lotadas de dizimistas e cultos de arrecadação, não vêem a obscuridade em suas absurdas teses, doutrinas e teorias pessoais, não vão além de seu mundinho a que eles vêem como santíssimo e exclusivo ( os pecadores sempre serão os piores e eles os melhores).

Por isso prefiro me alistar na lista daqueles que escolheram viver a liberdade com toda a sua densidade sem medo de errar e ser feliz, sem receio de dizer o que penso, sendo o que realmente sou, não mais tento agradar os outros, não vou socializar só por interesses, sorrisos colgates carregados de cinismo, não!, Estou fora, desviado do caminho, não daquele caminho eterno, mas o seu, forjado nas chamas do inferno, trazido pra cá por americanos imperialistas.

Por muito tempo neguei o que realmente eu era, e tudo para agradar os outros, para ser bem visto, pra dar aquela impressão de ovelhinha comportada, esse era meu avatar na terra dos marcianos, pulava como eles, gritava como eles, falava sua língua, mas na verdade eu não estava lá,

Por João Neto.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

um segundo turno nulo de expectativas.

infelizmente estamos prestes a eleger uma candidata carregada de mentiras e incoerências,
sem experiência política, sem cara, ops a cara do papai lula, sem discurso, sem projeto, sem corpo, pois é facilmente desmantelada por qualquer garôa, imaginem as tempestades que virão sobre a casa dessa mulher.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Direto da bacia das almas



Os discursos ausentes: Jesus te ama
Posted: 30 Jun 2010 01:52 AM PDT
Para Harold Bloom, a personalidade é uma invenção de Shakespeare; para Derrida, o indivíduo é uma ilusão criada pela intersecção do corpo com o discurso das estruturas de poder. Em alguma medida todos que estudam o assunto concordam que foram necessários milênios de evolução cultural para que o conceito de indivíduo saísse pela primeira vez do oceano indiferenciado da cultura da coletividade. Os gregos lhe deram pernas e o Renascimento moveu-se de paixão por ele, mas foi o capitalismo de livre-mercado – o mundo em que vivemos – que colocou finalmente o indivíduo acima de todos os outros deuses.
Esse lento despertar do indivíduo de seu sono no seio coletivo está refletido no próprio fio narrativo da Bíblia. No Pentateuco e, em grande medida, nas crônicas históricas, a coletividade prevalece de forma muito evidente sobre o indivíduo. Os mandamentos e as promessas, as injunções e as ameaças, dizem respeito ao povo como um todo e requerem coletiva obediência1. Mesmo notáveis como Moisés, Abraão e Davi são celebrados menos pelos seus traços de personalidade do que pelo seu papel na sustentação e fixação do caráter da comunidade. Num certo sentido só existe o coletivo: os méritos de Israel são medidos pelo desempenho do grupo, e todos são castigados pelo erro de uns poucos.
Então, em algum momento da história e talvez sob a influência transversal dos gregos, os profetas abandonam a ênfase tradicional na responsabilidade coletiva e começam a enfatizar a responsabilidade individual. A justiça divina passa a ser compreendida de uma nova maneira, e nela os filhos deixam de ser punidos pelas transgressões dos pais. Deus deixa de visitar as gerações e a massa indistinta dos “filhos de Israel” e passa a procurar homem a homem um coração contrito em que possa reclinar a cabeça.
O ensino de Jesus surge num momento em que o conceito de responsabilidade individual já está bastante desenvolvido no tecido cultural de Israel. O Filho do Homem, por um lado, reforça ao extremo essa tendência, denunciando os abusos da religiosidade coletiva-institucional e requerendo de cada um o posicionamento e o engajamento que o distinga da ilusão da massa. Por outro lado, Jesus reverte por completo o alvo e o fim da individualidade, deixando claro que o indivíduo só encontra realização, significado e verdadeira satisfação no serviço voluntário e não-condicionado do próximo. O conceito de
metanoia, como apresentado por Jesus e pelo seu precursor, diz respeito a esse duplo despertar do humano para sua individualidade e para seu destino glorioso no seio do Outro. Porque para Jesus só existe o indivíduo, mas a qualidade da relação do indivíduo com Deus e consigo mesmo tem uma única medida, a da qualidade da sua relação com o outro. “Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, a mim o fizestes”.
Dos discursos ausentes de Atos e do Novo Testamento, o mais revelador – tanto da mentalidade da comunidade original quanto da nossa – talvez seja o apelo ao indivíduo que caracteriza toda a evangelização contemporânea, e encontra sua manifestação mais comum na fórmula “Jesus te ama”.
Os colonizadores bíblicos do reino encontraram muitas maneiras de propor a boa nova, mas parece que nenhuma delas passa por enfatizar o amor individual e incondicional de Jesus (ou de Deus) pelo ouvinte. A Bíblia está muito mais inclinada a dizer que Jesus é Deus, e que Deus é amor, do que a fornecer ao seu leitor o conforto (que oferecemos a qualquer um) de que Jesus o ama. Isso porque articular a boa nova como “Jesus te ama” requer como pré-condição uma sociedade inteiramente obcecada com a ideia do indivíduo: a nossa sociedade.
Há um oceano de diferença entre dizer, como a o Novo Testamento, “Deus é amor”, e dizer, como dizemos, “Jesus ama você”; entre dizer como a Bíblia “andem em amor, como Cristo também os amou”, e dizer como dizemos “Jesus te ama”. A articulação bíblica, de que Deus é amor, requer uma resposta ativa de amor ao outro, e sugere um trajeto que resgate o ouvinte do abismo sem fundo do individualismo. A conclusão necessária de ouvir “Deus é amor” é um incômodo devo amar. Nossa própria articulação, “Jesus te ama”, requer uma resposta meramente passiva e ignora por completo a questão da minha relação com o outro. A conclusão necessária de ouvir “Jesus te ama” é um confortável sou amado. Para a Bíblia, o amor é um desafio que me resgata de mim mesmo; para o evangelismo contemporâneo, é um conforto que me faz afundar ainda mais dentro de mim.
Porque o Novo Testamento, que não cessa de atestar o amor de Deus, não se rebaixa como nós a usar esse amor como fonte de conforto e acomodação. Ao contrário, o amor divino requer a mais urgente e intransigente das respostas, a imitação:
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Amados, se Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
Dizer “Jesus te ama” é sugerir que o sentido do movimento do reino é para dentro do indivíduo; a Bíblia, em contrapartida, insiste que o movimento do reino é no sentido oposto, do indivíduo para fora. Essa, do indivíduo para fora, é na verdade a única definição concebível de amor. Aqui está o padre francês François Varillon, lembrando que amar (isto é, ser salvo; isto é, ser como Deus) requer um movimento, uma transferência de centro, de nós mesmos para o outro:
Descentro-me para que meu próprio centro não mais me pertença; de agora em diante seja você o meu núcleo. [...] Amar é renunciar a viver em si, por si e para si. Eis o mistério da Trindade: se o amor é acolhida, é necessário que haja diversas pessoas em Deus. Ninguém se dá a si mesmo, nem a si mesmo acolhe. A vida de Deus é essa vida de acolhida e dom. O Pai é movimento para o Filho. O Filho é Filho para o Pai e pelo Pai. E o Espírito Santo é o beijo entre eles.
Dizer “Jesus te ama” é dirigir-se circularmente ao indivíduo, e para salvar o indivíduo é preciso resgatá-lo de si mesmo. Na narrativa de Atos a boa nova é que a obra de Jesus libertou seus ouvintes não para descansarem no privilégio inescapável de serem amados – mas para capacitá-los a fazer a coisa certa. E, se pecar é omitir-se, fazer a coisa certa é colocar o amor em prática. É por isso que, para os autores do Novo Testamento, amar (e nisso imitar a divindade) é privilégio e responsabilidade tão grande que diante dele ser amado representa a mais acessória das faculdades.
Nossa tendência é acreditar na pregação que afirma que viver o amor requer a negação do eu e equivale à completa renúncia da individualidade. A verdade é muito mais desafiadora e interessante, porque o amor é a única afirmação possível do eu. Jesus tornou-se grande no que amou; encontrou a mais completa e contagiante humanidade no ato de atribuir valor aos mais desprezíveis dos seus interlocutores. O inferno é o conforto da paralisia do ego, e a inteireza do eu está no trajeto para os outros.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Orgulho e vaidade



Orgulho e vaidade.
A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam freqüentemente usadas como sinônimos.
Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.

Por Jane Austen ( Orgulho e preconceito )

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu dúbio


Eu dúbio.

Pensei como seria pensar em si matar, não que eu queria levar a cabo realmente esse pensamento, mas o momento foi real, se posso classificá-lo assim.

Estava triste, decepcionado com a vida, que é difícil pra todos nós homens duplicados humanos, basta estar vivo pra ver o sofrer, como dizem escolhemos o modo de sofrer, se a maneira clássica ou alternativa ante o tal. Abalado emocionalmente, “desisti”, veja bem, desisti em pensamento e por um breve momento, da vida.

O que me fez pensar assim?

A minha insatisfação, a não realização da satisfação pessoal, o emaranhado de desejos que me conturbavam, o poço de anseios que inundavam minha mente, estorvava e entorpecia meu raciocínio, passei por esse momento de pensamentos lúgubres chafurdado em idéias negativas, mas o interessante é que mesmo vendido sob essas trevas, sabia com toda a certeza que nunca teria coragem de tirar a minha própria vida.

Vi que o que estava em jogo era eu mesmo, o eu razão e o eu emoção, gigantes cá de dentro numa treta avassaladora, como se fosse dois leões brigando por território, e o vencedor fosse quem fosse, tomaria o lugar de senhor e o privilégio em mim.

Nesse momento ruim fui pouco a pouco sendo salvo por um velho amigo, em sua maneira clássica esse amigo me estendeu a mão quando eu estava só brigando comigo mesmo nessa guerra pessoal. Disse para esperar, sentar me acalmar e pensar, pois é, pensei, pensei e pensei, concluí que me matar não era de modo nenhum vantajoso, e então desisti, veja bem, desisti literalmente da idéia de perder a vida.

Esse velho amigo, chamado de bom senso na obra de Saramago, em o homem duplicado, mostrou o seu e o meu lado de equilíbrio onde reside a sabedoria capaz das decisões corretas, viva meu amigo eu mesmo!

Um outro amigo e também inimigo quase me matou, queria porque queria ser servido, ser acariciado, ser mimado, me arrastou pro seu fundo, e quando o neguei, por pura safadeza queria acabar com nós dois, safado.

Jacó e Esaú, o bem e o mal, luz e treva, razão e emoção, essa é a minha ambigüidade e eterna companheira, resta saber quem será o sócio majoritário.

Por João Neto

O último cristão.


O último cristão

A questão é simples. A Bíblia é muito fácil de entender. Mas nós, cristãos, somos um bando de vigaristas trapaceiros. Fingimos que não somos capazes de entendê-la porque sabemos muito bem que no minuto em que compreendermos estaremos obrigados a agir em conformidade. Tome qualquer palavra do Novo Testamento e esqueça tudo a não ser o seu comprometimento de agir em conformidade com ela. “Meu Deus”, dirá você, “se eu fizer iss minha vida estará arruinada. Como vou progredir na vida”.

Aqui jaz o verdadeiro lugar da erudição cristã. Erudição cristã é a prodigiosa invenção da igreja para defender-se da Bíblia; para assegurar que continuemos sendo bons cristãos sem que a Bíblia chegue perto demais. Ah erudição sem preço! O que seria de nós sem você? Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. De fato, já é coisa terrível estar sozinho com o Novo Testamento.

Soren Kierkegaard.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Símbolos travestidos


E é quando a dor bate a porta e se esgotam os recursos da técnica que nas pessoas acordam os videntes, os exorcistas, os mágicos, os curadores, os benzedores, os sacerdotes, os poetas, aquele que reza e suplica sem saber direito a quem...
E surgem então as perguntas sobre o sentido da vida e da morte, perguntas das horas de insônia e diante do espelho...O que ocorre com freqüência é que as mesmas perguntas religiosas do passado se articulam agora, travestidos por meio de símbolos secularizados.
Metamorfoseiam-se os nomes. Persiste a mesma força religiosa. Promessas terapêuticas de paz individual, de harmonia íntima, de liberação da angústia, esperanças de ordem sociais fraternas e justas, de resolução das lutas entre os homens e de harmonia com a natureza, por mais disfarçadas que estejam nas máscaras do jargão psicanalítico/ psicológico, ou da linguagem da sociologia, da política e da economia, serão sempre expressões dos problemas individuais e sociais em torno das quais foram tecidas as teias religiosas. Se isto for verdade, seremos forçados a concluir não que o nosso mundo se secularizou, mas antes que os deuses e esperanças ganharam novos nomes e novos rótulos, e os seus sacerdotes e profetas novas roupas, novos lugares e novos empregos.

Por Rubem Alves.

Com o triunfo da burguesia Deus passou a ter problemas habitacionais crônicos. Despejado de um lugar, despejado de outro... Progressivamente foi empurrado para fora do mundo. Para que os homens dominem a Terra, é necessário que Deus seja confinado aos céus.
Por Rickert.

Não existe religião alguma que seja falsa. Todas elas respondem, de formas diferentes, as condições dadas da existência humana.
Por E. Durkheim.

Aos fiéis pouco importa que suas idéias sejam corretas ou não. A essência da religião não é idéia, mas força. O fiél que entrou em comunhão com o seu Deus não é meramente um homem que vê novas verdades que o descrente ignora. Ele se tornou mais forte. Ele sente, dentro de si, mais força, seja para suportar os sofrimentos da existência, seja para vencê-los.
O sagrado não é um círculo de saber, mas um círculo de força.
Por E. Durkheim.

O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, expressão de um sofrimento real e protesto contra um sofrimento real. Suspiro da criatura oprimida, coração de um mundo sem coração, espírito de uma situação sem espírito: a religião é o ópio do povo.
Por Karl Max.

Ópio do povo? Pode ser, mas não aqui. Em meio a mártires e profetas, Deus é o protesto e o poder os oprimidos.
Por Rubem Alves.

O reino do céu é um estado de espírito não algo que virá “além do mundo” ou “depois da morte”. Toda a idéia de morte natural está além dos evangelhos, a morte não é uma ponte, uma mensagem, está ausente porque pertence a um mundo de todo diferente, meramente aparente, interessante apenas como um símbolo. A hora da nossa morte não é uma idéia cristã, “horas”, tempo, a vida física e as crises não existem para o portador da boa nova...
O reino do céu não é algo que os homens devam esperar, ele não tem ontem, nem depois de amanhã, não chegará a um milênio, é uma experiência do coração, está em toda parte, e não está em parte alguma.
Por Friedrich W. Nietzsche.

Tirai uma idéia e colocai nela uma legítima realidade, e todo o cristianismo desmoronará, arruinado.
Por Friedrich W. Nietzsche.

Inicialmente, a dimensão de transcendência não tem nada a ver com as religiões, embora elas procurem monopolizar a transcendência.
Por Leonardo Boff.