sábado, 10 de dezembro de 2011

Órfãos cristãos sem médico e sem cura, buscando vida, buscando amor e mais intensidade no olhar frígido sem cor sem brilho sem razão, esbarrando em questões que se multiplicam sem soluções adequadas, as vezes uma lágrima de incompreensão ou melhor incompreensões e muitas lágrimas se amontoando à fé e á falta dela, que é o tema recorrente permanente sumariamente perene que não se abstém jamais de suas diversas vantagens, vantagens de liberdade, de alegria e de entender o desconexo em si mesmo, de se ver profano de se ver organicamente tosco, vadio, cru, navalha que corta o próprio rumo, sujeira limpa, camuflagem que se arrasta a beira do precipício dessolador onde toda máscara de cera derrete e é mostrado friamente a cara deslacrada do imposto santo que aqui se degenera.
Por João Neto

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